quinta-feira, 17 de abril de 2008

São Paulo (SP) - Cabrini deixa delegacia e diz que retornará ao trabalho


Repórter foi preso na noite de terça-feira (15), acusado de posse de cocaína. Ele disse que pretende retomar seu trabalho e "com a mesma coragem."

O repórter Roberto Cabrini deixou o 13º Distrito Policial da Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo, por volta das 20h30 desta quinta-feira (17). Com a barba por fazer e aparentando cansaço, Cabrini disse que pretende retomar seu trabalho normalmente e "com a mesma coragem de sempre."


O Tribunal de Justiça de São Paulo deu parecer favorável ao pedido da defesa do repórter. O alvará de soltura foi encaminhado por um oficial de Justiça para o 13º Distrito Policial.


Questionado sobre quem era mulher que o acompanhava no dia do flagrante, Cabrini respondeu: "é apenas uma fonte", acrescentando que durante o inquérito vai ficar muito claro o papel da mulher nesse caso.


O advogado de Cabrini, Alberto Zacharias Toron, comemorou a decisão da Justiça. "Para nós fica claro que isso tudo não passou de armação. Tenho certeza de que as coisas ficarão esclarecidas."


Apesar das circunstâncias, Cabrini estava satisfeito, de acordo com seu advogado. "Ele está abalado, mas feliz quanto ao reconhecimento da Justiça de não que ele não é um traficante." Segundo Toron, o repórter foi bem tratado na delegacia, onde dividiu uma cela com outros sete presos.

O repórter foi detido por policiais civis na noite de terça-feira (15) na região do 100º DP, no Jardim Herculano, na Zona Sul da capital paulista, com oito gramas de cocaína, divididos em dez papelotes. Da cela, ele escreveu uma carta dizendo que foi vítima de armação. De acordo com Renato Martins, um dos advogados do jornalista, o pedido de relaxamento do flagrante do jornalista foi feito na quarta-feira (16), um dia depois da prisão. A defesa alega que a droga encontrada no carro de Cabrini foi colocada por outra pessoa com o objetivo de incriminá-lo.


Ainda segundo o advogado de Cabrini, o pedido de liberdade provisória é baseado “na absoluta falta de necessidade de uma prisão cautelar.” “Ele trabalha em São Paulo, tem família e filhos aqui. Não há riscos de ele querer fugir”, afirma o advogado.

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