domingo, 1 de março de 2009

Política - Deputado Geraldo Simões, diz que denúncia foi armação da turma de Fernando Gomes.

A última edição da revista Istoé traz uma galeria de 45 deputados federais e senadores que figuram na lista de parlamentares que respondem a ações no Supremo Tribunal Federal (STF). Lá está quem responde a diversos tipos de processos, desde falsidade ideológica a sequestro.
E não é que o deputado federal Geraldo Simões (PT-BA) também está no lista dos fichas-sujas? Ele é acusado de “captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral”. O processo se refere a uma denúncia de compra de votos na eleição de 1996, quando Geraldo não foi candidato e apoiou o peemedebista Renato Costa.

A denúncia foi apresentada por eleitores fernandistas e tinha como advogado de acusação o hoje secretário de Finanças da prefeitura de Itabuna, Carlos Burgos, lembra Geraldo. A ação foi movida na justiça local. Quando o deputado se elegeu para mais um mandato federal o processo subiu para o STF, em Brasília.
O blog Pimenta na Muqueca procurou o deputado federal. “Esta ação se refere a uma suposta compra de votos com a doação de cestas básicas do programa Comunidade Solidária. Eu nem era candidato”.

Segundo Geraldo Simões, a distribuição das cestas básicas era uma ação dos governos municipal e federal, fiscalizada por um conselho que tinha entre os seus membros agentes dos governos e da sociedade organizada. “Foi uma denúncia armada por gente ligada ao ex-prefeito”, diz.
Ele lembra que a “armação teve a participação de um repórter da campanha de Fernando em 1996, que depois foi para a assessoria de comunicação social”. Geraldo, no entanto, não cita o nome do repórter.

A distribuição de cestas básicas era feita mensalmente a mais de 19 mil famílias carentes, consideradas abaixo da linha de pobreza. “Era uma distribuição que não aconteceu somente em ano eleitoral, não. Quero dizer que teve até a ação do ex-prefeito e do seu ex-genro, que trabalhava na Conab, para impedir que essas cestas básicas chegassem às famílias carentes”.
O deputado se disse bastante tranquilo quanto a esta ação no STF. “São quase 13 anos e não entendo porque não houve sequer uma sentença em Itabuna. E depois (o processo) subiu para o Supremo. Estou tranquilo e, como disse, já apresentei todas as provas de que não houve ação eleitoreira”.

A distribuição de cestas básicas começou em 1993 e continuou até 2001, quando o governo implementou o Bolsa-Família. “Tenho certeza que serei absolvido”.

Pimenta na Muqueca.

Um comentário:

Anônimo disse...

Este pústula da política e maior corrupto da história da administração pública de itabuna, sempre se utliza do álibe de considerar denuncias inverídicas, as acusações que o apontam como pilantra e surrupiador dos cofres governamentais, para explicar suas implicações com safadezas com o erário. O fato é que Geraldo "Cabeça de Pitu" é ladrão de altíssima periculosidade e se beneficia da impunidade que impera neste país e dos votos de indivíduos irresponsáveis, inocentes úteis, ou malandros e vigaristas como ele.
Val Cabral - radialista
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