segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Porto Seguro (BA) - Polícia investiga atentado.

A morte do secretário do sindicato dos professores de Porto Seguro Elisnei Pereira vai ser investigada também pela Coordenadoria Regional de Polícia. Ele foi vítima de um atentado na semana passada junto com o presidente do sindicato do município, Álvaro dos Santos, que está internado em Salvador.

Quatro dias depois do crime, a polícia não informa se houve avanços na investigação.

O presidente do sindicato de professores de Porto Seguro, Álvaro Henrique dos Santos, que levou dois tiros, continua internado no centro cirúrgico do Hospital São Rafael, em Salvador.
Ele foi operado para a retirada de uma bala da cabeça. Segundo os médicos, o caso é grave. O hospital não deu mais detalhes sobre o estado de saúde de Álvaro. Ele deve ser transferido para outro hospital por medida de segurança.

Álvaro foi vítima de atentado na última quinta-feira (17), em uma casa na zona rural de Porto Seguro. Ele estava na companhia do secretário do sindicato Elisnei Pereira, de 31 anos, que levou quatro tiros e morreu.

Os professores de Porto Seguro, em greve há oito dias, estão com medo. De acordo com integrantes do sindicato da categoria, Álvaro já tinha recebido ameaças. Revoltados, alguns professores acusaram membros do governo municipal de serem os mandantes do crime.
O prefeito de Porto Seguro, Gilberto Abade, rebateu as acusações em entrevista coletiva na sexta-feira passada (18).

O delegado Renato Fernandes, que investiga o caso, também participou. O delegado afirmou na coletiva que trabalha com a possibilidade de execução. Ele disse ainda que só volta a falar do caso quando tiver novas informações.

Em Salvador, o diretor do departamento de Polícia do Interior, Bernardino Brito, afirmou que o caso também vai ser acompanhado pelo coordenador regional de polícia de Eunápolis, Esi Paternostro. O diretor disse ainda que o fato de o delegado responsável pelo caso ter concedido entrevista coletiva ao lado do prefeito de Porto Seguro não atrapalha as investigações.

O sindicato dos professores na capital baiana está acompanhando as investigando. ‘Colocamos advogados para acompanhar porque eu não sou da polícia, eu sou professor, sou educador. Então, a APLB está solidária com a família para garantir todo apoio incondicional, moral, social, financeiro, se for preciso. Mas o que nós mais queremos saber é a verdade’, afirma Rui Oliveira, coordenador do sindicato dos professores.

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