terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Pesquisa aponta Itabuna no Sul da Bahia como a mais violenta do país.

O resultado da pesquisa divulgada na terça-feira (24/11) pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, no Fórum Brasileiro de Segurança Pública não é nada animador para a Bahia. Além da cidade com o maior Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, ou IVJ-V, o Estado tem outros quatros municípios entre os 20 primeiros do ranking. O levantamento toma por base 266 municípios com população acima de 100 mil habitantes. Salvador ficou na 84ª colocação com 0.41 de IVJ-V.

A cidade mais violenta para os jovens brasileiros, de acordo com o estudo, é Itabuna, a 447 quilômetros de Salvador, com 0.577. Entre os 20 primeiros da lista, a Bahia tem ainda: Camaçari (4º lugar), Teixeira de Freitas (8º lugar), Ilhéus (12º lugar) e Lauro de Freitas (14º lugar).
O Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência é uma média ponderada de outros cinco indicadores: homicídios, acidentes de trânsito, emprego ou frequência na escola, pobreza e desigualdade. Entre as capitais, a mais violenta é Maceió.

Das 266 cidades, em dez a vulnerabilidade foi considerada muito alta (IVJ-V maior que 0,5). Chama a atenção o fato de que neste grupo não há nenhuma capital. No segundo grupo, de vulnerabilidade alte (IVJ-V entre 0,45 e 0,5), aparecem 33 cidades e as primeiras capitais (Maceió, Porto Velho, Recife, Belém e Teresina). O relatório encontrou também 42 cidades onde a vulnerabilidade é considerada baixa (IVJ-V menor que 0,3), mais da metade (26) no interior do Estado de São Paulo.

Risco de morte – De acordo com o estudo, pela metodologia criada pelo Laboratório de Análise da Violência, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a estimativa é que 5.002 jovens morrerão por homicídios antes de completarem 24 anos no Brasil.
Na faixa etária de 12 a 18 anos, a estimativa é de que 2,38 adolescentes morram antes dos 18 anos. Já entre adultos de 25 a 29 anos, a previsão é de que, em média, 3,73 jovens morram antes de chegar aos 29 anos.

Metodologia - O estudo foi feito em parceria com o Instituto Sou da Paz, o Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção ao Delito e Tratamento do Delinquente (Ilanud) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
Segundo o secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, o objetivo do estudo foi identificar o grau de exposição à violência a que jovens brasileiros de 12 a 29 anos são submetidos

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